ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
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Textos
O SABOR DO AMOR E O SILÊNCIO DO MAR




Todo amor urgente.
As bocas famintas
saboreiam o pão da vida.

Todo amor iluminado.
Os pássaros e todos os frutos bons.

Todo amor labiríntico...
E as constelações estão dilatadas pela tempestade.

Naquele templo efusivo
fixa gravidade distante do mar.
Os amantes amaram o amor absoluto.

Na ilustrada praia
o amor erguia a saia da monologa tarde.
E a enluarava de felicidades.

Naquela estação.
Espelhos reproduziam luzes anatômicas,
nas coisas que o reflexo alquímico
não pode influir maresias.
e que não tem luar.

Violentado amor ampliado...
Arco e flecha do cotidiano humano,
pois é sensação ponte aguda
e hoje é fio cósmico que trilha
na imensidão do arco-íris.

Todo mundo sorve o amor e a flor.
Folhas inteiras e frásicas que andam
tontas e grávidas da lua,
em outra linguagem - andam nuas e ávidas de mar.

E o amor e a paixão?
foram falando versos marcados de tesão
ouvindo risadas, sentindo arrepios...
correndo para o mar brilhante.

E o silêncio?
lá se foi o rústico silêncio
correnteza abaixo...
rolando no cérebro do mar
engolindo água e maré cheia.


E foi virando peixe
virando concha
virando areia
e suas pegadas místicas
sumiram nos rastros da
frondosa lua cheia...
 






Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto:
O SABOR DO AMOR E O SILÊNCIO DO MAR

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 04/01/2014
Alterado em 04/01/2014
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